terça-feira, 30 de julho de 2013

Retrospectiva fins de 2011 - Julho de 2013 (2.ª Parte)

Segunda Parte: 

"A rotina de um escorraçado"

Antes de partir para o dia seguinte 14 de Janeiro de 2012 tenho que fazer algumas observações.
Questões importantes ocorridas, ainda, entre 21 de Dezembro de 2011 e 13 de Janeiro de 2012.

Desapareceram do cofre forte do Balcão no dia 23 de Dezembro de 2011, o mesmo dia em que eu estava ausente, um valor de 3.000€.

Quiseram que eu assumisse essa falha de dinheiro.
Motivo: O Artur Costa era o Tesoureiro.

Como pessoa de bem que sou e, estupidamente, sem desconfiar de ninguém repôs esse valor. Com grande dificuldade, é que 3.000€ custavam-me, e custam-me, muito a ganhar.

Como é que isso podia ter acontecido?
Esta situação estava a deixar-me doente. 
Nessa época, devido às situações que estava a ocorrer, a minha cabeça começava a não raciocinar claramente.

Mas o tempo passa e a poeira, como normalmente acontece, baixa.
Porque se não vejamos:
  1. No dia 23 de Dezembro de 2011 não poderia ser o Tesoureiro do Balcão. Tive que entregar a Tesouraria a outra pessoa no dia anterior, 22 de Dezembro de 2011, como seria lógico e claro. A passagem do cofre é obrigatoriamente realizada depois de os valores do cofre serem verificados. Essa passagem da Tesouraria é realizada, presencialmente, obrigando a inserção da password de cada colaborador (de que passa e de quem recebe). 
  2. Os registos informáticos e os registos de papel não estão presentes e parece que já não existem. (Estranho).
  3. As chaves do Balcão e as chaves do cofre forte ficaram sempre ao serviço de todos os colaboradores do Balcão.
  4. Os códigos de acesso ao Cofre forte nunca foram do meu conhecimento, felizmente, mas, infelizmente, eram do conhecimentos de muitos colaboradores do Balcão. No máximo deveriam ser apenas do conhecimento dos responsáveis do Balcão. (Esta situação, a partilha dos códigos e das chaves do Balcão poderiam ser verificadas se as imagens de segurança do Balcão não tivessem sido rapidamente destruídas.) O que será que foi observado nessas imagens?
  5. Uma investigação interna realizado no Banco indica que a Direcção de Auditoria foi chamada para investigar e analisar a situação. Dessa investigação são recolhidas todas as provas e evidências. Dentro dessas provas e evidências deveriam estar documentos, imagens do circuito interno do Balcão e depoimentos.     
  6. Partindo do principio que essa investigação existiu, conforme o Banco informa que realizou, Pergunto: 
Onde estão as imagens, os documentos, os depoimentos e as analises verificadas nesse dia, 23 de Dezembro de 2011?  
    Eu poderia ajudar a responder a essas questões...
    •  As imagens não existem, foram destruídas. Pois, conforme o Banco, já tinham passados mais de 30 dias (Situação ocorrida em 22 de Dezembro de 2011, verificação e chamada da Direcção de Auditoria em 23 de Dezembro de 2011.) Trinta (30) dias? Como? 
    • Muito dos documentos em análise foram destruídos ou estão desaparecidos. O mais importante será a Acta de Conferência do Cofre do Balcão realizado em 23 de Dezembro de 2011 e onde, supostamente, se verificaria a falha dos 3.000€.
    • Onde estão os depoimentos realizados nesse dia às pessoas, colaboradores, presentes no Balcão? Também não existem ou estão também desaparecidos?
    Já agora adiando-me um pouco no tempo, estas questões e situação, para o Juiz do Tribunal do Trabalho de Lisboa do 4.º Juízo da 2.ª Secção  presente no Julgamento são pouco importantes e irrelevantes.
    Será que o são? 
    Ou valores mais altos são levantados para serem considerados pouco importantes e irrelevantes?
    Não será a Verdade, a Clareza de informação e a Prova o mais importante para atribuição da Justiça?
    Ou será que a Justiça também é pouco importante e irrelevante?
    Quem é que será capaz de me responder?



    segunda-feira, 29 de julho de 2013

    Retrospectiva fins de 2011 - Julho de 2013 (1.ª Parte)

    Primeira Parte: 

    "A rotina de um escorraçado"

    Começou o ano de 2013 e ainda não estou conseguindo acreditar no ocorrido durante o ano de 2012 e fins de 2011.

    2011

    Foi-me criada uma situação, estranha, propriamente no dia em que o Millenniumbcp me oferecer um dia de dispensa.O dia de dispensa era uma oferta que a empresa fazia aos seus colaboradores no período entre o Natal e o ano Novo. Neste caso o meu já estava organizado com vários dias de antecedência. Provavelmente o que me foi preparado também já estava programado, aguardando esse mesmo dia

    2012

    Entrei em pânico. Não estava preparado para uma traição. Ainda com a ajuda das pessoas com quem trabalhava diariamente. Pensava que éramos amigos, colegas, companheiros e confidentes. Mas afinal estava num covil de cobras.
    Do pânico à depressão foi um passo. No hospital de Santa Maria queriam-me internar, mas consegui regressar a casa.
    Estive ausente de Baixa Psiquiátrica até 12 de Janeiro de 2011.
    Apesar que não estar recomposto tinha que ganhar coragem e ir à “luta”.
    Em 13 de Janeiro de 2011, após tendo chegado à sucursal, fui de imediato chamado ao TagusPark onde fui confortado e pressionado por dois colegas da Direcção de Auditoria.
    Estava debilitado e alertei para o assunto, não quiseram saber, provavelmente saberiam que nestas condições seria uma presa mais fácil de devorar. 
    Estupidamente tentei responder a todas as questões que me foram colocadas. A mesma “entrevista” durou aproximadamente entre 3 a 4 horas ininterruptamente.
    No meu ponto de vista e tendo em conta o meu estado psicológico e emocional a entrevista não deveria ter sido efectuada nas condições realizadas. 
    A mesma foi pressionante e cansativa tendo em conta o meu estado psiquiátrico. Alertei diversas vezes para a situação. Penso que do ponto de vista ético, a instituição, dever-me-iam ter convocado e convidado, após, terem conhecimento da minha real situação aconselhado a levar alguém que me pudesse dar apoio ou então protelar a “entrevista” para um outro momento.
    Vergonhoso e não menos importante: Ter-me-iam dado um documento para assinar com o relatado nesse interrogatório. Tentei ler o que estava escrito. Estava cansado e só queria desaparecer daquele lugar. Estava exausto. As duas pessoas, colegas da Direcção de Auditoria, que estavam presentes e que tinham redigido o relatório não demonstraram grande vontade que eu o lesse. Assinei-o, estava de rastos, estava esgotado. Tinha que me ir embora dali, não aguentava mais.
    Descobri mais tarde, como seria de esperar ,que o que tinha sido escrito e assinado não era o por mim relatado nem sequer o que tinha acontecido sobre o assunto "investigado".
    Podemos concluir que a verdade não era o objectivo daquele interrogatório.

    Em construção